A Petrobras informou neste sábado que o consórcio formado por Itaúsa, Copagaz e Nacional Gás Butano apresentou a melhor proposta de oferta vinculante para comprar a Liquigás, subsidiária da estatal distribuidora de GLP (gás de botijão).
Segundo a Petrobras, por ter apresentado a melhor proposta o consórcio foi chamado para participar da fase de negociação dos contratos. A Petrobras prevê fechar a operação de venda até novembro. De acordo com fontes do mercado, outros dois grupos teriam apresentado proposta para a compra da Liquigás, o fundo árabe Mubadala e o consórcio GP Investiments, Consigaz. A Proposta do consórcio liderado pelo Itaúsa teria sido em torno de R$ 3 bilhões, segundo fontes do mercado.
Apesar de ser um ativo atrativo que significa a liderança no mercado de GLP, poucos grupos apresentaram propostas. De acordo com executivos do setor, o anúncio feito recentemente por autoridades do governo federal de que vai promover profundas mudanças no mercado de distribuição de GLP no país, como a venda fracionada do gás de cozinha e o fim das marcas, gerou muitas incertezas em relação ao futuro desse mercado.
Como uma das regras no processo de venda da Liquigás é que nenhuma empresa fique com mais de 30% do mercado de GLP do país, a Nacional Gás Butano ficará com um percentual menor no consórcio considerando que a empresa tem 19,41% do mercado de distribuição de GLP no país. Já a Copagaz tem 8,39% do mercado nacional.
A Petrobras informou em nota que vai divulgar o mercado as etapas subsequentes da operação, de acordo com sua Sistemática de Desinvestimentos, que está alinhada com o Decreto 9.188/17.
Fonte: Valor Econômico